CLÁSSICO

GALO VOLTA Á PONTA DA TABELA E PÕE FIM A JEJUM DE VITÓRIAS SOBRE O RIVAL

O Atlético não tomou conhecimento do time misto do Cruzeiro e venceu o clássico, válido pela décima rodada do Brasileirão, por 3 a 0. A vitória não só devolveu a liderança ao alvinegro como colocou fim a um jejum de 12 partidas a favor do rival. Assim, o Galo continua sustentando o recorde de 13 jogos invctos na história do clássico.

O jogo taxado como clássico das multidões, não teve muita gente assim. Um pouco mais de 22 mil pessoas pagaram ingresso para ver o domínio atleticano em ambas as etapas. Logo nos primeiros 45 minutos, a vantagem já era de 2 a 0.

A partida começou logo com uma expulsão. Com menos de 5 segundos de bola rolando, Zé Carlos deu um soco no rosto de Renan. O árbitro Paulo César Oliveira não teve outro jeito ao não ser colocar o atacante para o vestiário mais cedo.

Apesar de estar jogando com um homem a menos, o Cruzeiro conseguiu se manter equilibrado. Aos 15 minutos, Diego Renan conseguiu ótimo cruzamento pela esquerda, Fabinho desviou de cabeça e quase abriu a contagem.

Na metade do primeiro tempo, o Galo começou a aproveitar-se da vantagem numérica e partiu pra cima em busca do gol. Sentindo o bom momento da equipe, Celso Roth, tirou o lateral Marcos Rocha, que já tinha cartão amarelo, e colocou o atacante Alessandro, passando a jogar com três homens de frente.

O sufoco deu certo aos 40 minutos. Júnior cruzou no pé de Tardelli que furou, a bola sobrou para o pentacampeão, que de frente, soltou um canhão fuzilando o goleiro Andrey: 1 a 0.

Três minutos mais tarde, a torcida atleticana voltou a comemorar. Tardelli cruzou para área, Fabrício falha feio e joga no pé de Alessandro. O atacante livre, teve tempo para escolher o lado e fazer 2 a 0 no placar.

A segunda etapa começou com o Atlético administrando a vantagem conseguida antes do intervalo. Com maior posse de bola, o alvinegro tocava a bola pacientemente.

O jogo seguia monótono nos primeiros dez minutos. Aos 12, Adílson Batista, tirou Fabinho, que levou uma pancada no joelho e colocou o zagueiro Anderson. Em seguida, sacou Thiago Ribeiro, que reclamou de cansaço, e colocou Wanderley.

Depois de um tempo sem emoções, o Galo conseguiu mais uma chance clara de gol. A bola sobrou para Éder Luis, que chutou forte, mas a bola foi devendida por Andrey.

A partida seguia com boas cehagadas do alvinegro, que não conseguia traduzi-las em gol. Pelo lado do Cruzeiro mais uma contusão. Fabrício, lesionado, deu lugar a Uchoa, das categorias de base do clube.

Quando tudo parecia que ia terminar, o Atlético fez mais um. Após lançamento da zaga, Andrey tentou cortar de peito e a bola sobrou para Éder Luis. O atacante girou e colocou por cobertura, fazendo um belíssimo gol e dando números finais ao maior clássico de Minas.