CRUZEIRO
UM DOS EPISÓDIOS MAIS TRISTES EM TODA A HISTÓRIA CELESTE
Estava tudo pronto para a final da Libertadores. A taça já havia chegado, a torcida desde cedo já fazia a festa ao redor do Mineirão. A confiança do torcedor azul, como não podia deixar de ser, era bastante alta. Todos acreditavam, mas no fundo sabiam que a partida ia ser difícil. No final o inesperado. O Estudiantes, comandados por Verón conseguiu mostrar um maior volume de jogo e merecidamente levou o tetra-campeonato para La Plata.
Apesar do show a parte da torcida, que lotou todos os lugares da aquibancada, o Cruzeiro já se mostrava muito nervoso. A equipe celeste não conseguia acertar os passes e as triangulações. Os cruzamentos quase sempre eram cortados pela zaga dos " pincha". Schiavi e Desábato conseguiram mostrar aos críticos que não são tão fracos assim.
O Cruzeiro pressinou toda a primeira etapa, entretanto de maneira desorganizada. E quem chegou mais perto do gol foi os hermanos. Em dois bons contragolpes os atacantes do Estudiantes só não marcaram devido as boas intervenções de Wágner e Leonardo Silva.
O segundo tempo começou feito o primeiro. Muita catimba e pressão desordenada do Cruzeiro. A Raposa tentava mais não conseguia ser eficiente. O passe final não encaixava. Verón, que jogou os 90 minutos a vontade, destribuia passes e organizava os visitantes.
Na metade do segundo tempo, a bola que parecia não querer entrar acabou no fundo das redes. Henrique avançou, chutou forte, a bola desviou no argentino e morreu no fundo de Andújar. Naquele momento o Mineirão esplodia de alegria azul e branco.
Alegria que se transformou em decepção, três minutos mais tarde, quando um buraco tremendo pela esquerda foi deixado pela equipe celeste e o Estudiantes aproveitou. Fernadez completou o cruzamento na pequena área e marcou.
Daí em diante o Cruzeiro ficou ainda mais desesperado. A aflição era percepitível no rosto dos jogadores. Em um escanteio bem cobrado de Verón, Boselli subiu mais que todo mundo e virou a partida. Depois foi só esperar o apito e comemorar o tetra.
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