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quinta-feira, junho 25, 2009

PÉSSIMO EXEMPLO DE MAXI LÓPEZ E PAULO AUTUORI

Cruzeiro e Grêmio ontem fizeram uma partida nervosa. Infelizmente, poderia ter ficado apenas no nervosísmo. Em um lance fora da disputa de bola, Elicarlos, Wágner e Máxi López se envolveram em uma ríspida discussão além de trocarem alguns empurrões. Confusão resolvida parcialmente o jogo seguiu.

Pouco antes da partida acabar, Elicarlos foi substituído e saiu bastante irritado. Questionado pelos jornalistas à beirada do gramado o motivo de tanta irritação, o volante celeste acusou o argentino Máxi López de tê-lo chamado de "macaco".

Daí em diante o barraco estava armado. O atleta celeste se dirigiu à delegacia que se encontra no Mineirão e fez uma representação contra o atleta gremista.

Policiais militares e civis se dirigiram ao ônibus da delegação do Grêmio para buscar o acusado para prestar depoimento. Dirigentes do time do Sul irritados, acusavam o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella de ter criado clima de guerra. Já o treinador Paulo Autuori, qualificou o episódio com hipocrisia.

Diante daquela enorme confusão fiquei primeiramente espantado com as declarações do comandante do Grêmio. Afinal, racismo é hipocrisia? Creio que a hipocrisia é fingir que isso é coisa de futebol. Definitvamente, isso não é coisa do esporte. Racismo não deve ter espaço em lugar algum.

Hipocrisia foi sua Paulo Autuori, que ao invés de repreender seu atleta, tentou defendê-lo.

Quanto aos que dizem que não há provas. Há provas sim. A imagem mostrada no canal por assinatura, Sportv, não deixa dúvida. Wágner, aponta para seu braço e faz sinal de negativo com o dedo indicador. Além do gesto, percebe-se claramente por leitura labial o armador dizendo: "cor da pele não, cor da pele não".

Em seu depoimento, López se defende, dizendo que não compreende bem o idioma português, para agredir verbalmente o atleta do Cruzeiro com tanta veemência, como o acusaram. Ora bolas, os dois idiomas possuem palavras bastante parecidas e "macaquito" é uma palavara que qualquer brasileiro compreende muito bem, como qualquer argentino compreenderia "macaco" ou "filho da p...". Não precisa ter dominío do idioma.





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